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Cidade Fantasma do Ararapira

 Cidade Fantasma do Ararapira

 

Ararapira é o nome de um vilarejo histórico localizado no município de Guaraqueçaba, litoral norte do Estado de Paraná.

 

São José do Ararapira foi fundadas pela coroa portuguesa, Capitania de São Paulo, século XVIII.

 

Ararapira localizava-se num ponto estratégico: meio caminho entre Iguape e Paranaguá, passagem obrigatória de todos os viajantes entre São Paulo e Curitiba.

 

Entreposto, Ararapira cresceu e prosperou com o comércio da região até meados do séc 19, enquanto Iguape era um porto mais importante e com mais movimento do que Santos.

 

Nos anos trinta do século XX, a vila, habitada por cerca de 500 famílias, era servida por diversas casas de comércio e diversas padarias. Um motor a diesel fornecia energia

 

No século XX, as estradas pelo interior absorveram todo o tráfego entre São Paulo e Curitiba. E com a abertura do canal do Varadouro na década de 40, a cidade perde muito de sua ‘importancia estratégica’.

 

São José do Ararapira é hoje uma vila abandonada, mas a Festa de São José continua a ser comemorado na pequena igreja e seu cemitério continua sendo usado pelas comunidades da região.

 

Barbados


Comunidade de Barbados: início de um contato promissor com a comunidade local, formada basicamente por pescadores que ainda preservam sua rica cultura.

Localizada no  Estuário de Paranaguá, estado do Paraná: a região tem avifauna única com bandos de papagaios chauás considerados em extinção [Amazona rhodocorytha], ninhal de biguás, colhereiros (contei 10 deles), Martim-pescadores. Os botos também sempre estão por lá, personagens indispensáveis nesse roteiro

Canoa de madeira, sotaque característico da região que combina muito bem com o Fandango cantado por artista de capa de livro, com rabeca feita de ‘pau’ de caxeta e araribá (!!!), e cataia, muita cataia.

O calor durante o verão é forte, altas temperaturas e altíssima umidade … resultando em noites com belas tempestades de raios.


 

Barbados reserva algumas surpresas, como o legado artístico do suíço Wilhelm Michaud que trocou Vevey pelo Superagui por volta de 1850. Suas pinturas e gravuras retratam uma época que muito mudou, num lugar que pouco mudou.