Estava pensando em como apresentar a Estrada Real de uma forma diferente.
Estrada a qual me refiro é aquela que era utilizada durante o período colonial para transportar metais e outros produtos de valor para o Rio de Janeiro, Paraty… mar e depois: Portugal. Entre o natal e o ano novo de 2008 para 2009, percorri cerca de 3.000km entre SP-Paraty/RJ-Diamantina/MG- SP.
Um caminho com legado histórico e cultural único, arquitetura colonial e moderna, culinária fantástica (costelinha com canjiquinha ou lombo com broto de samambaia), pedras preciosas e ladeiras, muitas ladeiras…
Mas ao invés de descrever o colonial barroco e as montanhas, quero destacar cada obra do Niemeyer que apareceu na frente da minha lente durante a jornada pela Estrada Real.
Saímos de Paraty e até ali, nenhum Niemeyer. Topamos o primeiro em Belo Horizonte: a Igreja da Pampulha … não tirei mais fotos pois havia uns cavaletes que atrapalhavam o enquadramento. Isso porque era véspera de ano-novo, e haveria uma baita festa à noite, fogos e o escambau… mas choveu! Foi isso mesmo, choveu e muito.
Em Belo Horizonte, tirei algumas fotos de prédios na Praça Liberdade.
O Grande Hotel de Ouro Preto, localização ótima. Fico sempre que posso e recomendo. No hall há um grande desenho a carvão deixado como lembrança pelo artista.
E por fim, Hotel Tijuco em Diamantina, para mim uma das melhores cidades de todas de todo o caminho, perde somente para Serro. Em Serro não tem nenhum Niemeyer, mas como foi a melhor, resovi coloca-la nesse post.
Diamantina, ou Arraial do Tijuco, terra de diamante, Chica da Silva, Eschwege, da Formação Galho do Miguel (em homenagem ao Prof. Quimeneu) do final ou início de Estrada Real. E que tem um monte de obras do Niemeyer para ver no caminho!